quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vida a dois...brinde:família..


Como é bom um relacionamento entre duas pessoas, não é mesmo? É como viver em um mundo onde só existe o casal, ninguém nem nada a mais.

Mas, na realidade não é bem assim.

Toda pessoa que aparece na nossa vida vem com uma bagagem. Dentro do “pacote”, vêm as experiências de vida, um passado, amigos, frustrações, problemas, coisas mal resolvidas. E vem também uma família.

Família, como bem sabemos, é sagrada. Nós nunca gostamos que mexam com a nossa. Mas, de perto, ninguém é normal. E junto com a família do seu amor, vêm as peculiaridades dela, assim como vêm as esquisitices da sua.

Nem vamos entrar aqui nas piadinhas de sogra. Não estamos falando só das progenitoras. Há um universo que envolve pai, irmão, irmã, cachorro, prima, tia, avó (às vezes, até filho!) e tantos outros membros da família (ou parentes) que podem, muitas vezes, transformar seu relacionamento em uma guerra.

O fato é que — familiares de primeiro grau ou tias-avós distantes, consanguíneos ou não — familiares serão responsáveis, de vez em quando ou de vez em sempre, por algum problema entre o casal. A frequência e a intensidade desses problemas dependem de uma série de variáveis.

E como resolver isso? Eis o grande mistério da humanidade…

Ok, brincadeiras à parte, este é mais um dos aspectos delicados com que seres apaixonados precisam lidar.

Vamos encarar os fatos: você não pode “se livrar” da família dele. Nem ele, da sua. Então, o que fazer? Tolerar é a palavra de ordem.

Porém, se você não tem a paciência de um monge tibetano, essa pode ser uma tarefa um pouco mais difícil. Mas, felizmente, não impossível.

Tente se colocar no lugar dele. Você se sente desconfortável quando alguém fala mal ou faz algo de ruim para a sua família, certo? Em determinados casos, algo contra um ente querido seu pode ser muito pior que se fosse com você. Então, não fique o tempo todo “bombardeando” a família dele. E mais: você pode até mesmo odiar a mãe, o pai, ou qualquer outro familiar dele, mas sempre, leia-se sem exceções, você deve ter, no mínimo, respeito e educação, considerando que bem ou mal o seu amor saiu dali. Hostilidades não são bem-vindas.

Nem todo mundo tem a sorte de se dar bem com a família do seu amado, o que também pode ser um problema, já que as reponsabilidades aumentam, considerando que os problemas do casal podem afetar emocionalmente a família toda. É até bastante comum haver divergências. Mas não pense que você poderá afastá-lo das pessoas com quem ele tem uma ligação de sangue, das pessoas com quem ele aprendeu a ser quem é, de quem o colocou no mundo, cuidou e educou até o dia em que você chegou.

Você não precisa ser a best friend forever da sua sogra. Pode até soar falso, se for muito evidente que se está forçando a barra. Mas, cordialidade, levantar a bandeira branca, não faz mal a ninguém, mas não deixar a submissão tomar conta, tudo tem limite, por mais que às vezes não pareça.

Tente não levar para o lado pessoal e pense: a família dele quer vê-lo feliz. E você também quer. Então, obviamente, ele não ficará nem um pouco satisfeito ao saber que vocês se odeiam, não é mesmo? Não estou dizendo que é necessário puxar o saco de pessoas com quem você não tem a mínima afinidade, mas não custa, não dói, não mata e não te faz menos digno ser uma pessoa agradável, educada e mostrar um pouco de maturidade diante de situações difíceis, tendo consciência que por mais próximos ou não, cada família resolve seus problemas da sua maneira.

Pense bem. Se você cogita ir adiante com o relacionamento, a família dele sempre estará lá. Portanto, capriche no “cessar-fogo” e não destrua seu namoro. Diplomacia é tudo, até mesmo em um relacionamento.

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