sexta-feira, 9 de abril de 2010

Saúde feminina na atualidade



As mulheres modernas e o coraçãoJá passou a fase em que a única preocupação médica das mulheres era ir ao ginecologista. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do SUS, as doenças do aparelho circulatório hoje são responsáveis por 36% das mortes femininas em todo o Brasil e os óbitos gerados por neoplasias (principalmente tumores) correspondem a 17%.

Protegidas naturalmente pelo hormônio estrógeno, as mulheres sempre estiveram de fora do grupo de risco cardíaco ou de outras doenças, pelo menos até a menopausa. Entretanto, com a mudança nos hábitos de vida femininos ocorrida nos últimos anos, este quadro mudou. Trabalhar, cuidar da casa, fumar, consumir álcool e outros costumes que antigamente pertenciam quase exclusivamente aos homens fizeram com que os riscos típicos masculinos passassem a atingir também o “sexo frágil”.

Para evitar que as doenças se desenvolvam ou mesmo que se agravem, é fundamental a realização de check-up periódico, principalmente aqueles que envolvem o coração. O acompanhamento regular da saúde facilita a descoberta precoce das doenças, o que garante maior efetividade no tratamento.

Não há limite de idade para começar. De acordo com o médico cardiologista Walmor Lemke, do Hospital das Nações, caso os hábitos sejam sedentários, antes mesmo dos 30 anos já é hora de consultar um cardiologista. Já para aquelas que não se enquadram no grupo de risco, que possuem costumes mais saudáveis, os exames cardiológicos podem começar aos 40 anos. Mas, nos dois casos, o check-up deve ser contínuo e repetir-se anualmente.

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